Pagar a sua casa: 3 dicas para conseguir
Se há algo de que se tem falado nos últimos tempos, é na capacidade de pagar uma casa nova. A crise no setor imobiliário tem enchido as notícias e, em Portugal, este é um dos temas mais procurados. Mas, hoje, vou deixar-lhe três importantes dicas para conseguir fazer face aos encargos com a compra de um imóvel.
Como pagar o imóvel e poupar dinheiro
- Renegociar o financiamento ou trocar de banco
- Vender a casa onde vive atualmente e comprar sem financiamento (ou com empréstimo mais baixo)
- Colocar a sua casa à venda e comprar uma nova mais barata
1. Como renegociar com o seu banco?
Esta é a primeira dica porque talvez não esteja interessado em abdicar da sua casa de família e apenas pretende poupar dinheiro com os seus encargos mensais relativos ao empréstimo bancário. Assim, dirija-se ao seu banco e tente renegociar as condições atuais do financiamento.
Caso não consiga obter uma resposta em pouco tempo, aconselho-o a pesquisar em outros bancos para confirmar que condições oferecem.
Nessa pesquisa, certamente vai conseguir perceber que muitas entidades bancárias vão aceitar a transferência do seu crédito e até lhe poderão pagar todos os custos desse processo – e assim consegue ganhos bastante consideráveis ao final do mês!
Por exemplo: imagine que está a pagar casa há dois anos e ficou com um spread de 1,3% a taxa variável. Hoje, pode conseguir uma taxa de apenas 0,85% (ou até menos) e ainda ficar com uma taxa fixa a dois anos abaixo da Euribor a 12 meses. Na prática, durante dois anos a sua prestação não mexe e paga um valor mais baixo do que aquele que paga atualmente.
Mas já sabe: aconselhe-se sempre com um profissional.

2. Quer vender a sua casa e viver mais longe?
Esta é a segunda hipótese possível que, mesmo não agradando a toda a gente, pode ser uma opção para si. Se vender o seu apartamento ou moradia e optar por pagar por uma casa um pouco mais afastada do centro da cidade, ou numa zona menos valorizada, pode conseguir liquidar os seus financiamentos correntes ou ficar com um financiamento mais baixo, conseguindo fazer face aos encargos mensais de forma mais fácil.
Pense desta forma: prefere percorrer mais dez minutos até ao trabalho e poupar 300 euros por mês ou ficar na sua zona de conforto? Se não se importar de andar um pouco mais todos os dias, conseguirá certamente uma boa folga financeira.
Convém também ter em conta que o mercado imobiliário teve grandes flutuações nos últimos dez anos, com subidas de preço a uma média de 10% ao ano. Isto quer dizer que, hoje, a sua casa deve valer bastante mais do que quando a comprou – e, claro, do que deve ao banco.
Antes de decidir, fale sempre com um especialista e veja quanto pode valer a sua casa hoje. Peça consultoria estratégica!
3. Porque não comprar uma casa mais barata?
Se optar pela terceira solução (que apesar de tudo é parecida com a segunda), deve antes verificar as suas condições de vida atuais. O seu imóvel já não corresponde às suas necessidades? Os seus filhos já saíram de casa ou já não precisa de estar perto da escola? Mudou de emprego? Então, pode estar na altura de mudar de casa e escolher uma mais acessível, que consiga pagar enquanto poupa. Há locais financeiramente mais vantajosos e que talvez até lhe tragam mais qualidade de vida.
Claro que todas estas hipóteses dependerão sempre da realidade de cada um e deve ser vista de forma personalizada. Por isso, peça ajuda a um profissional e ajuste a sua situação financeira!
Qualquer dúvida, deixe nos comentários.
Desejo-lhe um negócio de sucesso!
Obrigado,
Hugo Silva
